quinta-feira, outubro 29, 2009

Hawaii, Oahu…

…Quando fechamos os olhos e sonhamos, as cores do céu, do mar e das montanhas são assim. Foi-nos permitido senti-las para podermos ser agradecidos e sorrir!...

quarta-feira, outubro 28, 2009

Aloha…


…Depois de longas viagens, estávamos no meio do oceano Pacífico, rodeados de mar azul, como se fossemos apenas pequenas formigas quando se olha de longe, de onde nos fitam as estrelas. Sentíamos o contentamento que nos traz conhecer novos cantos e novas culturas. No rosto das pessoas, víamos os sorrisos que surgem da troca de olhares, o respeito e a atenção com que fomos recebidos. Não há quem nos deixe andar perdidos sem que nos ajude, quem nos deixe de dirigir uma palavra simpática em troca de um breve contacto. Sem que ficassem indiferentes, ouvíamos os risos de quem no meio da rua se deixava envolver pelas nossas brincadeiras acabando por participar delas também. Têm uma mistura de feições: corpos bem feitos, peles bronzeadas e olhos em bico, vindos do cruzamento de japoneses com ocidentais ao longo dos tempos em que a história os cruzou. Aqui e ali, memoriais, pela paz, pela leitura orante de algo que um dia marcou tantos rostos de tristeza no meio de uma beleza envolvente tão transbordante. Nas praias quentes de areia branca, víamos ao longe os surfistas, os rapazes que em pé andam sobre as águas com um pequeno remo na mão. À luz de centenas de tochas acesas pela cidade, víamos as jovens sorridentes a dançar. Encantavam-nos os corais, os peixes coloridos e a temperatura boa da água; o deixarmo-nos ficar a flutuar a olhar o céu ao som pausado da nossa respiração, algures no espaço e no tempo. Deslumbravam-nos as montanhas, as paisagens verdes e a diversidade de aves e de flores. Na cidade, os prédios que rasgam os céus, e mais distantes, as comidas e as frutas exóticas. E ao terminar de cada dia, acolhidos no Hawaii, quando pensávamos que já tínhamos sido presenteados por tantas maravilhas culturais e por todas as da Natureza, o pôr-do-sol entre os coqueiros: as cores quentes que na sua forma única deixam sorrisos e uma carga romântica e afectuosa no ar. Tudo parava para dizer, em mais um dia, um terno adeus ao sol. Por tudo o que aprendi, pela forma como me tocou, pela tranquilidade, os bons momentos, as caminhadas e as aventuras. Pelas partilhas, pela companhia e por me ter sentido quase em casa, Mahalo!...

sábado, outubro 10, 2009

Pedro…

…Meu primo, por vezes sabe tão bem relembrar. Relembrar o que nos identifica e forma, aquilo que nos impele a caminhar. O que hoje sou é reflexo teu também, reflexo de tantas partilhas; o meu sorriso acompanha o teu. Relembro as nossas brincadeiras de crianças, o termos crescido juntos, o apoio que dávamos uns aos outros, os nossos acampamentos, as festas, os jogos médicos nacionais, as nossas aventuras na neve. São momentos que falam por si, e que ficarão para SEMPRE. Em todos eles, tenho gravado na minha memória, o teu olhar para mim, o teu abraço forte, a confiança, um amor puro e verdadeiro. É isso que és para mim, tanto!...

…Hoje, agradeço-Lhe esse teu novo brilho no olhar. Que seja uma nova página cheia de entrega e amor...