quarta-feira, agosto 05, 2009

Pensamentos…

…Se alguma vez escrever um pensamento, não será o meu pensamento que escrevi. Será antes de quem me deu a lucidez e a clareza. Será antes deste algo que me rodeia e me dá forma, me transcende e faz crescer. Será como as aves do céu, ou os golfinhos no mar. Se alguma vez escrever um pensamento, será tanto meu, como teu…

2 Comments:

Blogger Tiago Krug said...

Quando quero escrever fecho os olhos e relembro aquelas que foram as minhas experiências e aquilo que recebi de quem me rodeou. Aquilo que escrevo não é o que fui ou o que sou, é o que nós somos ou o que nós fomos. O que escrevi, não vem de mim, vem da comunhão que vivemos, vem talvez de Deus, do Seu Espírito que nos une. São pensamentos soltos. São meus, poderão ser teus se os sentires, se os rezares.
Assim, só te posso dizer uma coisa, seria uma alegria para mim se sentires vontade de os utilizar. Seria sinal de que vivemos em comunhão de sentimentos e do Seu amor que nos leva à plenitude. Assim poderei revisita-los também! Irei relê-los e por fim, aprender ainda novas coisas com ele. =)

11:39 da tarde  
Anonymous Anónimo said...

…Sabes que as coisas, que eu mais gosto ou gostei de fazer, não as posso desejar ou planear? A vida ensinou-me isto.
Não te conheci porque algum dia desejei conhecer-te, não escrevo e registo no teu blog os meus pensamentos, porque os quero tornar conhecidos. Há coisas que só escrevendo consigo mostrar que as sinto, e há outras que só deixando escritas, alguém um dia por acaso poderá ter conhecimento delas.
Quando me deixo escrever, é porque os sentimentos me obrigam, é porque Algo ou Alguém divino me impinge no coração, na mente, esta vontade, esta sede, que só se sente saciada após consumado o acto de ter publicado o meu comentário.
Quantas vezes, releio teus pensamentos, de seguida leio os meus e o sentimento que me consome, é um sentimento de que algo agora está completo. Não consigo perceber com que inteligência, deixei uma caneta, suavemente entre meus dedos, transpusesse para o papel uma pintura de palavras, que alguma vez julguei conseguir combinar e formar estas telas de letras.
Tudo o que dou não é meu, de alguém recebi, alguém em mim cultivou e fez crescer, de nada me quero fazer proprietária, desejo ser livre eternamente como um índio. Um índio que vagueia por aí, ao sabor dos sopros de vento que saem da boca de Deus, e tu serás sempre um desses eternos sopros…

5:24 da tarde  

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