quarta-feira, abril 25, 2007

Liberdade…

…Liberdade, temos quando amamos, quando podemos dizer com convicção o que pensamos. Conseguimo-la quando nos dedicamos às nossas causas, quando agarramos com todas as nossas forças e por opção as oportunidades que nos surgem das nossas vivências. Conquistamo-la no dia em que sentimos que podemos mudar o mundo e, mais tarde, quando nos apercebemos que o mundo muda somente por existirmos. Com ela fazemos os nossos novos planos e deixamo-nos voar. De repente, o vento torna-se mais fresco e os gestos mais leves. Pelo ar espalham-se sorrisos juntamente com pétalas que esvoaçam, dançamos mesmo no silêncio, ouvimos crianças e velhos a cantarolar…

…Mas quando nos distraímos, usamo-la, exibimo-la, gastamo-la, até que por vezes a abandonamos. Perdida entre becos, vagabunda e suja. Fraca demais para se deixar alimentar. Por vezes esquecemos que só a vivemos quando perto de nós há quem nos ouça para podermos desabafar, quando perto de nós existe a quem a possamos dar e de quem a possamos receber. Porque existe, apenas quando temos quem nos rodeie, quando temos quem nos ajude a eleva-la, a cuida-la, a faze-la brilhar. Tem sentido, sempre que fluir naturalmente no seu curso, sempre que nos encher os pulmões quando inspiramos e quando, ao expiramos, nos deixar aliviar. É magia, é agilidade, é dedicação, é compromisso, entrega e partilha. Liberdade, é acima de tudo, comunhão…

1 Comments:

Anonymous Anónimo said...

Liberdade … dizes que a temos quando amamos.

“Só” pelo facto de amarmos de quantas coisas nos libertamos. São tantas as situações, quantas as que nos envolvem quando não existe amor. Amar concede-nos a liberdade de viver intensamente cada episódio da nossa vida! Amar impinge-nos a vontade de sonhar, a vontade de viver cada sonho! Amar implica liberdade, implica verdade nos gestos, nas palavras, nos sorrisos, no sofrimento, nas lágrimas, nas atitudes! Livres por natureza, e por vezes escravos na ignorância de saber ser.

Liberdade…amo este sentido se ser livre. Recordo-me, quando ainda criança, senti pela primeira vez o valor desta palavra e o quanto significou para mim, foi pela altura da minha Primeira Comunhão, O Sr. Padre da altura (Padre Choco) assim conhecido por todos, na sua idade já avançada disse-me: “fazes anos a 25 de Abril?... tu nasceste para ser livre e amar a liberdade…”, pois é, ele já faleceu há uns anos mas guardo sempre as suas palavras, talvez seja mesmo a grande marca que ele me deixou. Hoje sinto e revejo-me nessas poucas palavras, que numa vida podem ser a maré pela qual nos deixamos levar e o sentido de orientação da magia, da agilidade, da dedicação, do compromisso, da entrega e da partilha!...da COMUNHÃO.

A Ti, obrigado por estares mais presente com a partilha deste livro, que nas horas mais calmas da minha vida tenho agora a oportunidade de folhear e ler, meditando e reflectindo sobre o que penso e sinto.

Beijo grande…Paulinha!...

2:22 da tarde  

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