quinta-feira, abril 29, 2010

Perto de Ti…

…E retorno a este local sereno em que me sinto perto de Ti. Nunca Te cansas de brincar com o vai e vem das ondas. É daquelas pequenas coisas que fazes questão de manter, não é? Sinto-me bem. Aqui é fácil de agradecer cada coisa. Ajuda-nos a saber abraçar o que na vida mais nos constrói no amor. Às vezes impressiona-me nunca Te cansares de dar, dar, dar! Deixas-me ser também eu assim? Não sei qual o caminho certo, mas que a minha entrega seja na Tua medida. Amo-Te…

quinta-feira, abril 22, 2010

A liberdade nova…

…Esvazio-me de mim. Haverá forma mais concreta de viver a liberdade? E salto de sorriso em sorriso, nos rostos de quem moro. Não preciso do ter, nem do ser. Terei e serei apenas aquilo que for dom gratuito, sem que tenha de ser justificado. Como no verdadeiro amor: o que é, é. E é então que neste vazio do eu, me sinto, não anulado, mas totalmente vivo. Trago comigo apenas o que me é devolvido. A maior parte são sentimentos, o resto, são pequenas coisas que, não sendo minhas, tenho a oportunidade de gerir…

…Dou graças. Existe um fogo interior que me ajuda no exercício do amor inteligente. Sei que verei de forma clara, livre de qualquer formato que não me leve a um maior crescimento interior. Sou eu que coloco as minhas fronteiras. E que tal expandi-las à medida de Deus? As irregularidades do caminho magoam-me os pés descalços, mas só assim poderei atingir por mim mesmo, contigo ao meu lado, o belo cume das montanhas. Só assim, quando saudar o céu do cimo delas, conseguirei ouvir o seu retorno invadindo-me a alma…

…Sinto o coração calmo. A rede que criamos nunca termina. Onde quer que estivermos podemos andar de mãos dadas. Vou já longe onde a cadeia de sorrisos se propaga e, quase sem me dar conta, percorro o mundo…

domingo, abril 11, 2010

As cores…

…No mundo colorido que nos alegra e completa, há uma luz branca, constante e eterna, que me fixa o olhar…

sábado, abril 03, 2010

O moinho…

…O vento soprava ligeiramente e as nuvens do céu eram trespassadas pelos raios de sol quentes que nos batiam na pele. Sentíamos connosco o entusiasmo de saber que se iriam cumprir as escrituras. Sim, ainda nessa noite, celebraríamos Jesus ressuscitado. Continuámos pela estrada enfeitada de verde que nos levava até ao grande moinho. Erguido no topo da montanha, ali permanecia forte e estável, espreitando por debaixo de todo o horizonte, o azul intenso do mar. Naquele local sereno e calmo…