sexta-feira, maio 29, 2009

Pequenas contribuições…

…Acreditas que há pequenos nadas que me dão força e que tantas vezes vêm de longe? Pequenos gestos que se tornam grandes, pequenos sorrisos que mesmo que distantes me ajudam a não deixar de acreditar. De acreditar nos sonhos, na amizade, na alegria pela vida, nas coisas simples, no ânimo, na partilha e na retribuição…

…Anjos. Da para não acreditar em anjos? Um anjo, um sorriso trocado, um encontro casual entre a confusão dos nossos dias e que os torna mais brilhantes!…

quarta-feira, maio 27, 2009

Sabedoria…

…Para mim, nada do que estudamos em ciência é incompatível com nada de Deus. Aliás, é Deus que a completa e que a torna tão bela. A ela própria, um dos sete dons do Espírito. Agora; também há muitas pessoas por todo o lado que ao olharem para uma folha de papel enorme e branca com uma manchinha de tinta que seja, continuarão sempre a ver apenas a manchinha de tinta e a interessar-se apenas por ela. Respondi? A mim não me preocupa que não me compreendam. Eu poderei ouvi-los e servi-los igualmente, como amados por Cristo, mesmo sem o saberem. Encontrar-se-ão comigo em sorrisos e eu continuarei a louvá-Lo. O que fazemos é sempre tentar perceber melhor a Sua criação. Na realidade é Ele que nos fixa. Poderemos pedir discernimento todos os dias, mais da Sua sabedoria sem limites...

segunda-feira, maio 25, 2009

Reencontro…

…Fizemo-lo uns com os outros, connosco mesmos, com Deus. Foi tempo de reflexão, de amadurecimento. Cresci novamente ao ver mais nítido com os olhos de quem comigo partilhou. Falámos de diferenças, expusemo-las, tornamo-las no tesouro que nos aproxima mais de Ti, Senhor. Foi importante a oração, foram-no as dinâmicas que nos levaram a reflectir em Ti que és relação, mansidão e humildade. És a luz que poderemos reflectir, és quem mais nos atrai. A Ti, pelo amor, por me voltares sempre a bater à porta. Obrigado…

(Terceiro encontro da Formação de Animadores…)

sábado, maio 23, 2009

Silêncio…

…Vi uma vez uma menina sentada em cima de um coração. Era grande, redondinho, cheio e simples. Estava sentada sem medo de escorregar, livre, com um sorriso meigo no rosto. Nos seus olhos via paz. Hoje recordo-me dela no meu silêncio. Recordo que também eu posso olhar-me assim, sentado num coração que paira ao sabor de uma aragem fresca. Nos momentos em que o consigo, sinto-me em paz, sinto-Te comigo protegendo-me como se nunca mais me tivesse de preocupar. Sorrio também, profundamente…

…Aconchego-me, abro o livro que trago comigo, e rezo um pouco por quem amo. Torno este silêncio no presente que tenho para Te dar, para que me lembre de calar em mim o que não é manso e humilde. Para Ti, repito o poema que me escreveste, o sentimento que me despertaste. Repito o sorriso que desenhaste no meu rosto…

sábado, maio 09, 2009

Novos sabores…

…Terminava a sopa quente e aveludada quando, entre os meus pensamentos que me levavam a momentos que outrora sinto que me fizeram crescer, desperta a minha atenção o gosto e o contraste do chá frio que tinha colocado também sobre a mesa. Lembrou-me da importância das novas experiências, do tesouro que são as nossas diferentes sensibilidades e que não nos deixa circunscritos às nossas limitações intrínsecas. Poderemos sempre ser ainda mais completos se tentarmos olhar com os olhos de quem connosco partilha; se escutarmos da forma atenta que nos deixa compreender as suas motivações. Nessa altura, veremos cada vez menos como num espelho que destorce as imagens, e cada vez mais como se nos aproximássemos daquela realidade que parecia distante, mas que está ao nosso alcance. Como a possibilidade da descoberta de novos sabores…

domingo, maio 03, 2009

Vidas…

…Deixamo-nos ir como num barco que navega.
Umas vezes mais rápido e apresado,
sedento da rota certa que o levará a grandes feitos e descobertas;
outras, ao sabor da corrente,
entregue à ondulação e ao azul que se estende profundo.
Esforçados, procuramos avistar terra,
e tantas vezes nos esquecemos de toda a beleza que temos em nosso redor.
Umas vezes assusta-nos o azul nocturno do mar;
outras, maravilhamo-nos com a infinidade de pontos brilhantes que preenchem
o mesmo azul nocturno do céu.
Vivemos os sentimentos num turbilhão que nos desorienta:
amamos, esquecendo-nos de conferir liberdade;
conferimos liberdade e esquecemo-nos de amar.
Temos tantas vezes medo de criar laços,
temos tantas vezes medo de ter de suportar.
Incomoda-nos o sal que na água nos facilita nadar
e questionamo-nos sobre o porquê de podermos optar.
Uns confiamos no vento que nos conduz,
outros duvidam que ao sabor do vento possam chegar a algum lugar…
…Empoleiro-me na proa do barco,
completa-me a brisa que me bate na cara.
O cabelo despenteia-se e procuro prende-lo com a mão.
Sinto-me observado, acompanhado, amado.
Acredito que basta o estar ali,
basta o poder abrigar todos no pequeno barco também,
que juntos continuemos a querer mantê-lo e cuida-lo.
Conquistaremos novas rotas e implementaremos;
lutaremos e continuaremos a sonhar,
mas esqueceremos a pressa que nos cega.
De noite, deixaremos apenas uma luz no barco:
aquela mesma que nos fará reunir todos em redor,
que nos fará dar as mãos e saborear o balanço que nos revela imersos na imensidão.
Saberemos que é mais importante tudo sentir do que tudo saber;
sentiremos que poderemos viver em plenitude;
descobriremos o que é saborear a paz.
Aquela paz de espírito que nos iguala a quem nos rodeia num abraço eterno,
que fará que um dia todos caibamos juntos no pequeno barco.
No mar inteiro, rodeados do azul e dos contornos de terra que nos moldam,

Seremos um…

sexta-feira, maio 01, 2009

A cidade nas tuas mãos…

…Por um mundo unido encontrámo-nos, e foi ao som de músicas e testemunhos que experimentámos novamente o ser relação e comunhão. Ao início, ainda dispersos, trazíamos sorrisos, no final, já unidos e enérgicos, continuávamo-los, de rostos marcados pela luz do sol. Foram várias as graças: a do espaço, a dos olhares, a das conversas trocadas e a daquilo que juntos criámos e apresentámos por um mundo melhor. Reunidos, comungámos nesta vontade comum, relembramo-nos que podemos ser nós a fazer a diferença se começarmos pelo que nos está mais próximo. E tu, ainda tens medo de amar?…